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Dienstag, 29. September 2009

Declaração do Secretário-geral do PCP

Declaração de Jerónimo de Sousa Secretário-geral do PCP
Sobre os resultados das Eleições Legislativas
27 de Setembro de 2009
A CDU saúda os milhares de candidatos, activistas e militantes do PCP, do PEV, da ID da Juventude CDU e independentes que com a sua generosa e insubstituível intervenção e dedicação contribuíram para uma campanha de esclarecimento e mobilização de vontades que foi crescendo semana após semana, confirmando a CDU como uma força profundamente ligada aos problemas, preocupações e aspirações dos trabalhadores e do povo.
1. A CDU saúda os milhares de candidatos, activistas e militantes do PCP, do PEV, da ID da Juventude CDU e independentes que com a sua generosa e insubstituível intervenção e dedicação contribuíram para uma campanha de esclarecimento e mobilização de vontades que foi crescendo semana após semana, confirmando a CDU como uma força profundamente ligada aos problemas, preocupações e aspirações dos trabalhadores e do povo.
A CDU saúda todos aqueles que lhe confiaram o seu apoio e o seu voto, e em particular, os muitos milhares que o fizeram pela primeira vez, reafirmando-lhes o seu mais firme compromisso de que na sua acção encontrarão uma força que honrará integralmente a sua palavra e corresponderá às suas mais legitimas aspirações a uma vida melhor. Um apoio e confiança que constitui um sólido factor de ânimo para a luta de todos os dias, e que amanhã prosseguirá, pela conquista de uma nova política, pela defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo.
2. O resultado obtido pela CDU constitui um novo e estimulante sinal do sentido do crescimento sustentado que nos últimos anos, eleição após eleição, a CDU vem registando.
O resultado da CDU traduzido no aumento da sua expressão eleitoral (com um resultado de cerca de 8% no quadro do aumento do seu número de votos) constitui um factor de inegável significado, tanto maior quanto identificado com um projecto claro e distintivo de ruptura e mudança. Um resultado que representa um importante estimulo para a construção de mais e maiores avanços nas próximas eleições autárquicas.
Os resultados agora obtidos pela CDU, e sobretudo a corrente de apoio às nossas propostas e intervenção, ainda que não totalmente traduzida em expressão eleitoral, e muito em particular os milhares de novos eleitores que apoiaram a CDU, são um sólido elemento de confiança para a luta contra as injustiças sociais e pela necessária construção de uma nova política, bem como para as batalhas políticas e eleitorais futuras que continuaremos a travar por um Portugal mais justo, igual e soberano.
3. A acentuada quebra eleitoral do PS com a perda da maioria absoluta, expressão clara e inequívoca de condenação da política do actual governo, é inseparável da amplitude da luta de resistência e de afirmação de direitos que se ergueu perante a sua ofensiva e da contribuição essencial e determinante que a CDU deu para a sua derrota. Uma condenação que tendo agora no momento da votação a sua confirmação foi construída sobre um combativo percurso de luta de quem, como a CDU e a larga maioria dos trabalhadores, não se resignou perante uma política injusta imposta por uma arrogante maioria absoluta.
O resultado do PSD, associado à perda da maioria absoluta pelo PS, confirma o descrédito da política da direita, explicado não apenas pela suas responsabilidades directas na governação do país num passado recente como pelo facto de o Governo do PS se ter encarregue de concretizar parte substancial daquilo que é a sua agenda política. Este resultado veio confirmar quanto artificial era a encenada dramatização que o PS ensaiou sobre o regresso da direita para voltar a obter votos que serão agora utilizados, a não serem impedidos, para prosseguir com a mesma política de direita.
4. A perda da maioria absoluta constitui um factor da maior importância no quadro da luta contra a política de direita e por uma viragem na vida política nacional. Sem desvalorizar as operações destinadas a garantir uma base política de apoio que permita o prosseguimento da política de direita, a CDU sublinha o papel essencial que a luta de massas, a acção de todos quantos aspiram a uma mudança de rumo e a sua própria intervenção na Assembleia e fora dela assumirão no sentido de condicionar e influenciar o processo político, limitar novas ofensivas e ataques a direitos, corrigir injustiças.
A CDU reafirma que quaisquer manobras para fixar em nome de discussões académicas ou especulações de cenários sobre governos ou maiorias não pode iludir que a questão decisiva para o futuro do país reside no conteúdo das políticas e da assumida disposição de uma mudança a sério.
Coerente com o que sempre afirmou, a CDU sublinha que a questão central para o futuro do país é a da afirmação da ruptura e mudança com a política de direita que há mais de três décadas PS e PSD, com ou sem CDS, vêm impondo. Uma exigência de ruptura e mudança de que não nos desviaremos e que continuaremos a construir como exigência e imperativo nacionais.
5. As eleições autárquicas do próximo dia 11 de Outubro são uma oportunidade para confirmar o reconhecido património de trabalho e realizações que a CDU tem para apresentar ao país.
Umas eleições onde, pelo valor do seu projecto, a dimensão da sua obra e o exemplo da sua gestão, a CDU não apenas consolidará e reforçará as suas posições como as ampliará em mais freguesias e concelhos do país, assegurando trabalho e soluções para uma vida melhor e afirmando a CDU como a grande força de esquerda no poder local.
As eleições do próximo dia 11 de Outubro constituem um novo momento para afirmar a CDU como força a crescer, portadora de um insubstituível projecto de ruptura e mudança e animada por uma inabalável confiança de que é possível a construção de um país de progresso e uma vida melhor para os portugueses.
6. Com o ânimo e a confiança que os resultados destas eleições legitimamente autorizam, a CDU afirma-se como uma força essencial e insubstituível à luta pela ruptura e mudança que rasgue definitivamente um caminho a uma política verdadeiramente de esquerda e alternativa.

Donnerstag, 3. September 2009

Comunicado do Organismo de Direcção do PCP na Alemanha

VOTAR CDU, DEFENDER AS COMUNIDADES

Organismo de Direcção do PCP na Alemanha apela à comunidade portuguesa para que vote na CDU, a força mais consequente e mais séria na defesa dos direitos das comunidades. A comunidade portuguesa tem fortes motivos para condenar a política do Governo PS-Sócrates e exigir uma mudança democrática e de esquerda reforçando a votação na CDU.
1. A política do PS em Portugal é idêntica à que o SPD pratica na Alemanha e que tem produzido cada vez mais insegurança social, precariedade e desemprego. É uma política que atenta contra os direitos dos trabalhadores, atira com os reformados para a miséria, destrói qualquer esperança de um futuro melhor para nós e para os nossos filhos.
2. Para as comunidades portuguesas na Alemanha e no mundo, o balanço destes 4 anos de governação do PS é desastroso. Se o Governo do PSD despromoveu o Consulado-Geral de Osnabrück, o actual repetiu a façanha em Frankfurt. No total, se os Governos anteriores do PSD já tinham encerrado, despromovido ou privatizado 12 consulados, o do PS fez o mesmo a mais de 20. Em quase todos os continentes as comunidades têm protestado e têm-se manifestado contra uma política que enfraquece os seus elos de ligação a Portugal.
3. O mesmo é válido em relação à fragilização da rede de ensino do português no estrangeiro e que levou a comunidade portuguesa na Alemanha a protestar contra a não colocação de professores, contra os atrasos no início das aulas, contra a diminuição do número de horas semanais e a superlotação dos cursos. Os nossos filhos têm direito a aprender a nossa língua como cidadãos portugueses tal como está na Constituição (art. 73) e não como estrangeiros ou turistas.
A poucas semanas das eleições, o PS-Sócrates procura agora pintar a casa de vermelho e mascarar-se de “esquerda”. Mas só uma força politica que não ceda nem copie os objectivos da direita e lute pelos direitos da esmagadora maioria do povo pode ser considerada de esquerda. É por isso que um novo rumo e uma nova política democrática e patriótica para as comunidades só será possível com o reforço da votação na CDU.

Festa dos Cravos