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Freitag, 6. November 2009

INTERVENÇÃO DO DEPUTADO JERÓNIMO DE SOUSA

DEBATE DO PROGRAMA DO XVIII GOVERNO
05 NOVEMBRO DE 2009

Senhor Presidente,
Senhor Primeiro-ministro,
Senhores membros do Governo,
Senhoras e senhores Deputados,

Discutimos hoje o Programa do XVIII Governo Constitucional da responsabilidade do PS, suportado numa maioria relativa desta Assembleia.
O programa de um governo que se apresenta numa situação distinta da do governo precedente. Uma situação qualitativamente nova, em resultado da perda da maioria absoluta por parte do PS.
Uma situação nova que não se vê reflectida no Programa do Governo que faz a clara opção de manter intocável o núcleo essencial das políticas que têm conduzido o país à estagnação e à crise.
Uma opção fundamentada assente na errada e mistificadora ideia de que os portugueses validaram no passado dia 27 de Setembro o rumo seguido pelo anterior governo do PS e o seu programa eleitoral.
O governo ao apresentar um programa que repete as linhas essenciais do seu Programa Eleitoral não só se recusa a tirar ilações da nova realidade política que emergiu das últimas eleições legislativas, como pretende acima de tudo naturalizar e legitimar uma opção de continuidade que o povo português quis derrotar ao recusar a maioria absoluta ao PS.
Uma recusa que constituiu uma clara exigência de mudança que não pode, nem deve ser ignorada. E muito menos quando se continua a assistir ao avolumar dos problemas nacionais, nomeadamente ao inquietante declínio económico nacional, ao contínuo agravamento do desemprego em resultado de uma acelerada destruição da capacidade produtiva nacional.
Escuda-se ainda o governo e o PS na falta de correspondência às suas propostas de diálogo para justificar a opção de manter intactas as suas orientações e políticas, ao mesmo tempo que expressa públicas lamentações pela inexistência de condições para firmar acordos que, evidentemente, nunca quis, tentando passar para outros a responsabilidade de garantir as condições de estabilidade ou de governabilidade do país que são exclusivamente suas.
Não se pode acenar com diálogo e ao mesmo tempo afirmar que nada mudará no essencial da sua política.
Não se podem levar a sério propostas de diálogo com quem diz querer governar à esquerda, mas propõe convergências à direita em pé de igualdade com os que propõe à esquerda.
Agora que estamos perante a proposta concreta do Programa de Governo não há mais espaço para escamotear a natureza das suas opções e políticas fundamentais.
Um programa que é de continuidade agravada com o aprofundamento de algumas das mais penosas políticas do anterior governo.
E não será o logro propagandístico que se vai procurando incutir na opinião pública de que será um Governo ao centro/direita na economia e à esquerda no social, fazendo os correspondentes acordos nesta Assembleia, que pode encobrir a nudez crua de um programa versão recauchutada do programa anterior governo.
Um programa que no seu conteúdo e forma, os grandes grupos económicos e os grandes interesses instalados.
Na verdade não são apenas as opções programáticas que apontam para o aprofundamento da ofensiva contra os direitos laborais e sociais dos trabalhadores que põem em causa o direito ao trabalho e ao trabalho com direitos, é já a prática governativa, a resposta que não se vê de um governo conformado perante o anúncio dos despedimentos na Delphi e Qimonda, da grave situação da Rhode, da Covina/Saint Gobain, Aerosoles, no recurso a novos Lay-off que indiciam novos e inquietantes sinais de agravamento para o futuro próximo.
O Governo PS não tem uma política para o combate ao desemprego.
Porque é directamente responsável pela eliminação de postos de trabalho no sector público, que aliás se propõe continuar.
Porque é complacente com encerramentos sem justificação, com lay-off ilegais e com todas as tropelias do patronato sem escrúpulos que se arroga do arbítrio sabendo que fica impune.
Aliás o Governo propõe-se no seu Programa ser aliado do patronato na chantagem de retirar direitos com a ameaça do posto de trabalho, como se para criar emprego fosse preciso aumentar a exploração. Isto é, num momento de especial fragilidade face à crise e ao desemprego, o governo responsabiliza no seu Programa os trabalhadores efectivos pela situação de precariedade que muitas centenas de milhar de trabalhadores se encontram e os trabalhadores no activo pelo desemprego dos jovens.
A velha tese neoliberal que faz crer que as causas do desemprego e da precariedade estão na estabilidade do emprego e na existência de trabalho com direitos.
Propõe-se avançar mais ainda na desregulação dos horários, para que a mais trabalho corresponda menos salário. E afirma querer fazê-lo através da contratação colectiva, que deixaria de ser um direito dos trabalhadores para passar a ser um instrumento do Governo ao serviço dos objectivos das confederações patronais.
Quanto à precariedade o que se propõe é tão só legalizá-la através da diferenciação de taxas contributivas e da normalização do recurso ao trabalho temporário inclusive no Estado.
O Sr. Primeiro-ministro devia dizer ao país se vai eliminar os recibos verdes da administração pública integrando esses trabalhadores nos quadros, ou se vai despedi-los, para os contratar depois através de empresas de trabalho temporário ou de outras que os contratem elas próprias a recibo verde.
O Governo fala hipocritamente de um novo equilíbrio social, mas o que propõe de facto é um novo e agravado desequilíbrio social que, na sequência da alteração para pior do Código de Trabalho!
Este Governo não tem uma política económica que dê resposta aos problemas do país.
Os últimos anos foram marcados por uma severa quebra no investimento público, padrão que certamente se manterá quando já se fala novamente de redução da despesa pública para corrigir o défice.
Continuou a política de abandono da produção nacional e de desvalorização da produção para o mercado interno, agravando a nossa dependência externa de bens essenciais designadamente de bens agro-alimentares.
Ao mesmo tempo que injectou milhões no sector bancário, permitiu a manutenção de elevados custos do crédito - em especial para as micro, pequenas e médias empresas – que poderia ter contrariado se tivesse dado orientações para limitar o custo do crédito no banco público.
É responsável por elevadíssimos custos energéticos, bem patentes na continuada fraude para a economia nacional que é a fixação dos preços dos combustíveis e o aumento do custo da electricidade.
O Programa do Governo tem, num capítulo a que chamou “revolução energética” 812 palavras, 26 alíneas e 11 subalíneas; mas nem uma é sobre o escandaloso preço da energia paga pelas empresas e também pelas famílias, que enche os bolsos aos accionistas da EDP e da GALP e lança na ruína a economia nacional, em particular as micro, pequenas e médias empresas.
Era preciso que os portugueses soubessem se o Governo vai aceitar mais um escandaloso aumento do preço da electricidade proposto para 2010 ou se, como exige o PCP, vai pôr os interesses do país à frente dos lucros da EDP e congelar os preços da energia eléctrica.
Fica bem à vista o resultado da privatização de empresas essenciais para a economia e para o país. Aliás como acontecerá se prosseguir a linha de privatização que até agora tem estado definida para a TAP e para a ANA, entre outras empresas, como por exemplo no sector das águas, matéria que não está clarificada neste Programa de Governo.
O resultado desta política está bem à vista: é o aumento do desemprego, o agravamento dos défices estruturais e a perspectiva da continuação no futuro da divergência com a média da União Europeia.
E em relação à questão do défice é decisivo que o Governo diga ao país mais do que o quanto é o quando, se vai corrigi-lo apostando no desenvolvimento económico para a partir daí corrigir as contas públicas, ou se vai fazer pagar os mesmos de sempre, com baixos salários e pensões, com a destruição de serviços públicos e o aumento das desigualdades.
Este governo não tem uma política para uma melhor distribuição da riqueza. E é aí que está o cerne do combate às desigualdades através da melhoria dos salários e das reformas.
O nosso país precisa, por razões da mais elementar justiça social, mas também por incontornáveis razões de política económica, de definir como objectivo uma melhoria dos salários dos trabalhadores portugueses.
Mas este Governo, sempre do lado dos mais fortes, recusa assumir compromissos nessa matéria, a não ser a criação de um novo subsídio que, independentemente do seu valor em concreto, não substitui a imperiosa necessidade de aumentar os salários para que os portugueses não empobreçam trabalhando.
Um governo que chega ao pormenor de definir por exemplo o objectivo para a fileira da energia geotérmica para 2020, não foi capaz, porque obviamente não o quis, de estabelecer um objectivo de aumento do salário mínimo até ao fim da legislatura, que para o PCP deve ser de pelo menos 600 euros.
O mesmo se diga em relação à situação das pensões e reformas, em que se mantém a política de penalização dos que trabalharam e descontaram mais de 40 anos.
Este Governo não tem uma política de justiça fiscal, porque continua a tributar metade ou menos da taxa normal os lucros da banca; que mantém uma tributação reduzida das mais valias bolsistas; que sobre os offshore continua a sacudir a água do capote sem assumir nenhum compromisso em concreto.
Este governo quer continuar a degradar a administração pública e os serviços públicos e fá-lo mantendo o ataque aos direitos dos seus trabalhadores, que pretende continuar a diminuir com a regra de uma entrada por duas saídas, e continuando a prever a diminuição da despesa pública.
A escola pública é um motor do progresso social e do desenvolvimento. Não pode continuar no plano inclinado em que as políticas de direita a colocam. Nem pode continuar a ser marcada pelo ataque cerrado à gestão democrática e à profissão docente. Por isso já propusemos o agendamento da imprescindível suspensão do actual modelo de avaliação, para que se possa abrir uma negociação séria com vista à alteração do Estatuto da Carreira Docente. Uma alteração que, na opinião do PCP, entre outras questões, tem de eliminar a divisão dos professores entre titulares e não titulares, deve reconduzir o modelo de avaliação a um modelo formativo e orientado para a melhoria do desempenho e não para impedir a progressão na carreira, e que não pode deixar de incluir uma alteração do regime de horários dos professores, com cada vez maior carga burocrática e cada vez menos tempo para as questões pedagógicas.
De nada serviram as diversas alterações pontuais que o governo foi fazendo a um modelo comprovadamente irracional. É preciso uma alteração mais profunda. É preciso que nesta matéria o Governo perceba que a solução não pode ser mudar alguma coisa para que fique tudo na mesma. O mesmo se diga em relação às carreiras dos enfermeiros com o processo de negociação parado.
Esta política que agrava as injustiças é uma política que corrói o regime democrático e aumenta o desencanto popular. E tanto mais é assim quanto mais se agrava a desigualdade também no acesso à justiça e na sua acção; quanto mais se percebe que faltam os meios e os resultados para o combate à corrupção e ao crime económico e financeiro, que existe de facto um manto de impunidade para os mais poderosos e que as decisões políticas e legislativas tomadas nos últimos anos contribuem para essa situação, como acontece com a recusa da consagração do crime de enriquecimento ilícito ou com as alterações feitas no regime do segredo de justiça.
Este Programa de Governo não dá resposta aos principais problemas do país e mantém a linha política de direita que é responsável pela situação a que chegámos. É por isso que os portugueses podem contar com o PCP para continuar a lutar por uma ruptura e uma mudança! Não há outro caminho para dar resposta aos problemas que afectam o nosso povo, na persistente luta por uma vida melhor.

Sonntag, 4. Oktober 2009

Fotos da Festa do Avante



O núcleo do PCP de Düsseldorf, também marcou presença na Festa do Avante.
Clica aqui para ver todas as fotos.

Dienstag, 29. September 2009

Declaração do Secretário-geral do PCP

Declaração de Jerónimo de Sousa Secretário-geral do PCP
Sobre os resultados das Eleições Legislativas
27 de Setembro de 2009
A CDU saúda os milhares de candidatos, activistas e militantes do PCP, do PEV, da ID da Juventude CDU e independentes que com a sua generosa e insubstituível intervenção e dedicação contribuíram para uma campanha de esclarecimento e mobilização de vontades que foi crescendo semana após semana, confirmando a CDU como uma força profundamente ligada aos problemas, preocupações e aspirações dos trabalhadores e do povo.
1. A CDU saúda os milhares de candidatos, activistas e militantes do PCP, do PEV, da ID da Juventude CDU e independentes que com a sua generosa e insubstituível intervenção e dedicação contribuíram para uma campanha de esclarecimento e mobilização de vontades que foi crescendo semana após semana, confirmando a CDU como uma força profundamente ligada aos problemas, preocupações e aspirações dos trabalhadores e do povo.
A CDU saúda todos aqueles que lhe confiaram o seu apoio e o seu voto, e em particular, os muitos milhares que o fizeram pela primeira vez, reafirmando-lhes o seu mais firme compromisso de que na sua acção encontrarão uma força que honrará integralmente a sua palavra e corresponderá às suas mais legitimas aspirações a uma vida melhor. Um apoio e confiança que constitui um sólido factor de ânimo para a luta de todos os dias, e que amanhã prosseguirá, pela conquista de uma nova política, pela defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo.
2. O resultado obtido pela CDU constitui um novo e estimulante sinal do sentido do crescimento sustentado que nos últimos anos, eleição após eleição, a CDU vem registando.
O resultado da CDU traduzido no aumento da sua expressão eleitoral (com um resultado de cerca de 8% no quadro do aumento do seu número de votos) constitui um factor de inegável significado, tanto maior quanto identificado com um projecto claro e distintivo de ruptura e mudança. Um resultado que representa um importante estimulo para a construção de mais e maiores avanços nas próximas eleições autárquicas.
Os resultados agora obtidos pela CDU, e sobretudo a corrente de apoio às nossas propostas e intervenção, ainda que não totalmente traduzida em expressão eleitoral, e muito em particular os milhares de novos eleitores que apoiaram a CDU, são um sólido elemento de confiança para a luta contra as injustiças sociais e pela necessária construção de uma nova política, bem como para as batalhas políticas e eleitorais futuras que continuaremos a travar por um Portugal mais justo, igual e soberano.
3. A acentuada quebra eleitoral do PS com a perda da maioria absoluta, expressão clara e inequívoca de condenação da política do actual governo, é inseparável da amplitude da luta de resistência e de afirmação de direitos que se ergueu perante a sua ofensiva e da contribuição essencial e determinante que a CDU deu para a sua derrota. Uma condenação que tendo agora no momento da votação a sua confirmação foi construída sobre um combativo percurso de luta de quem, como a CDU e a larga maioria dos trabalhadores, não se resignou perante uma política injusta imposta por uma arrogante maioria absoluta.
O resultado do PSD, associado à perda da maioria absoluta pelo PS, confirma o descrédito da política da direita, explicado não apenas pela suas responsabilidades directas na governação do país num passado recente como pelo facto de o Governo do PS se ter encarregue de concretizar parte substancial daquilo que é a sua agenda política. Este resultado veio confirmar quanto artificial era a encenada dramatização que o PS ensaiou sobre o regresso da direita para voltar a obter votos que serão agora utilizados, a não serem impedidos, para prosseguir com a mesma política de direita.
4. A perda da maioria absoluta constitui um factor da maior importância no quadro da luta contra a política de direita e por uma viragem na vida política nacional. Sem desvalorizar as operações destinadas a garantir uma base política de apoio que permita o prosseguimento da política de direita, a CDU sublinha o papel essencial que a luta de massas, a acção de todos quantos aspiram a uma mudança de rumo e a sua própria intervenção na Assembleia e fora dela assumirão no sentido de condicionar e influenciar o processo político, limitar novas ofensivas e ataques a direitos, corrigir injustiças.
A CDU reafirma que quaisquer manobras para fixar em nome de discussões académicas ou especulações de cenários sobre governos ou maiorias não pode iludir que a questão decisiva para o futuro do país reside no conteúdo das políticas e da assumida disposição de uma mudança a sério.
Coerente com o que sempre afirmou, a CDU sublinha que a questão central para o futuro do país é a da afirmação da ruptura e mudança com a política de direita que há mais de três décadas PS e PSD, com ou sem CDS, vêm impondo. Uma exigência de ruptura e mudança de que não nos desviaremos e que continuaremos a construir como exigência e imperativo nacionais.
5. As eleições autárquicas do próximo dia 11 de Outubro são uma oportunidade para confirmar o reconhecido património de trabalho e realizações que a CDU tem para apresentar ao país.
Umas eleições onde, pelo valor do seu projecto, a dimensão da sua obra e o exemplo da sua gestão, a CDU não apenas consolidará e reforçará as suas posições como as ampliará em mais freguesias e concelhos do país, assegurando trabalho e soluções para uma vida melhor e afirmando a CDU como a grande força de esquerda no poder local.
As eleições do próximo dia 11 de Outubro constituem um novo momento para afirmar a CDU como força a crescer, portadora de um insubstituível projecto de ruptura e mudança e animada por uma inabalável confiança de que é possível a construção de um país de progresso e uma vida melhor para os portugueses.
6. Com o ânimo e a confiança que os resultados destas eleições legitimamente autorizam, a CDU afirma-se como uma força essencial e insubstituível à luta pela ruptura e mudança que rasgue definitivamente um caminho a uma política verdadeiramente de esquerda e alternativa.

Donnerstag, 3. September 2009

Comunicado do Organismo de Direcção do PCP na Alemanha

VOTAR CDU, DEFENDER AS COMUNIDADES

Organismo de Direcção do PCP na Alemanha apela à comunidade portuguesa para que vote na CDU, a força mais consequente e mais séria na defesa dos direitos das comunidades. A comunidade portuguesa tem fortes motivos para condenar a política do Governo PS-Sócrates e exigir uma mudança democrática e de esquerda reforçando a votação na CDU.
1. A política do PS em Portugal é idêntica à que o SPD pratica na Alemanha e que tem produzido cada vez mais insegurança social, precariedade e desemprego. É uma política que atenta contra os direitos dos trabalhadores, atira com os reformados para a miséria, destrói qualquer esperança de um futuro melhor para nós e para os nossos filhos.
2. Para as comunidades portuguesas na Alemanha e no mundo, o balanço destes 4 anos de governação do PS é desastroso. Se o Governo do PSD despromoveu o Consulado-Geral de Osnabrück, o actual repetiu a façanha em Frankfurt. No total, se os Governos anteriores do PSD já tinham encerrado, despromovido ou privatizado 12 consulados, o do PS fez o mesmo a mais de 20. Em quase todos os continentes as comunidades têm protestado e têm-se manifestado contra uma política que enfraquece os seus elos de ligação a Portugal.
3. O mesmo é válido em relação à fragilização da rede de ensino do português no estrangeiro e que levou a comunidade portuguesa na Alemanha a protestar contra a não colocação de professores, contra os atrasos no início das aulas, contra a diminuição do número de horas semanais e a superlotação dos cursos. Os nossos filhos têm direito a aprender a nossa língua como cidadãos portugueses tal como está na Constituição (art. 73) e não como estrangeiros ou turistas.
A poucas semanas das eleições, o PS-Sócrates procura agora pintar a casa de vermelho e mascarar-se de “esquerda”. Mas só uma força politica que não ceda nem copie os objectivos da direita e lute pelos direitos da esmagadora maioria do povo pode ser considerada de esquerda. É por isso que um novo rumo e uma nova política democrática e patriótica para as comunidades só será possível com o reforço da votação na CDU.

Festa dos Cravos











Montag, 10. August 2009

Jornal Em Movimento


clica aqui para ver o Jornal

Iniciativa de Santa Apolónia



O monumento de homenagem ao Emigrante, junto à estação de Santa Apolónia, em Lisboa, foi o local escolhido pelo PCP, para prestar contas do trabalho desenvolvido na Legislatura que chegou agora ao fim. Como afirmou o deputado Jorge Machado, "não obstante não termos nenhum deputado eleito pela emigração, a CDU desenvolveu um trabalho intenso e intimamente ligado aos emigrantes e seus problemas". Nesta acção participaram activistas da CDU que se encontram de férias em Portugal, as candidatas pela Europa, São Belo e Vera Pontes, os mandatários da CDU pelos dois círculos da Emigração, Luciano Caetano da Rosa (Europa) e Julio Rosado (Fora da Europa).

Para ver as fotos, clica aqui

Jerónimo de Sousa na grande entrevista da RTP




para ver o video clica aqui

Montag, 6. Juli 2009

Candidatos da CDU pelo círculo da Europa



Em Thun, na Suíça, no piquenique promovido pela organização do PCP naquela localidade, foi feita a apresentação dos candidatos e do mandatário da CDU pelo círculo da Europa. Uma iniciativa que contou com a participação de muitos portugueses que reconhecem na CDU a força capaz de impulsionar uma nova política para o país e para as comunidades portuguesas. A lista da CDU tem como primeira candidata, Maria Melo Galvão (São Belo), que vive na Suíça e foi candidata ao Parlamento Europeu.
Para ver todos os candidatos em pormenor, abrir aqui.

Montag, 22. Juni 2009

Festa do Unser Zeit em Dortmund

Realizou-se nos dias 19, 20 e 21 de Junho, em Dortmund no Revierpark Wischlingen, a Festa do Unsere Zeit, o órgão central do Partido Comunista Alemão, DKP. A festa que contou com a presença de muitos milhares de visitantes foi um importante momento e ponto de encontro dos comunistas alemães e de comunistas e outros democratas emigrados de várias nacionalidades que vivem e trabalham na Alemanha.
O PCP esteve presente na Festa com um stand que foi muito concorrido e onde os visitantes além de provarem algumas especialidades portuguesas muito saborosas cozinhadas pelas nossas camaradas, puderam informar-se sobre a situação política em Portugal, o papel do PCP no grande movimento de resistência contra a política de direita e também sobre o bom resultado da CDU nas recentes eleições para o Parlamento Europeu e a grande derrota do Governo do PS-Sócrates. A convite da organização da juventude socialista trabalhadora alemã, SDAJ, esteve presente Bruno Madeira da JCP que participou num colóquio organizado por aquela organização de juventude comunista alemã. O Stand foi organizado pelo núcleo do PCP da Renânia-do- Norte e Vestefália.
Clica na foto para veres o álbum completo.

Mittwoch, 17. Juni 2009

PCP na Festa do UZ-Pressefest em Dortmund

Camaradas e amigos,é já no próximo fim de semana, que se realiza em Dortmund a Festa do "Unsere Zeit" (o nosso tempo), o jornal do Partido Comunista Alemão.
É a maior Festa da Esquerda na Alemanha. Ali actuam artistas como o Konstantin Wecker, Degenhardt, Klaus der Geiger, música cubana, etc.
O PCP está representado com um stand, no qual podem colaborar todos os camaradas e amigos que desejem e possam. Cuba, Venezuela e outros países progressistas estarão também representados com stands.
Nós temos camisolas, bandeiras, emblemas, canetas, postais e outros materiais do PCP e da CDU paravender.A Festa realiza-se no "REVIERPARK WISCHLINGEN". A melhor saída de auto-estrada, é a saída próxima do cruzamento da A45 com a A40 Dortmund-Hafen. A A45 fica entre a A40 ou a A2 e a A42. Quem vier pela A42 (Oberhausen/Bottrop) ou pela A2 (Gelsenkirchen) terá de entrar na A45 até Dortmund-Hafen e quem vier pela A 40 (Essem, Bochum) terá de entrar na A45 em Dortmund-West. Quem tiver GPS basta colocar "Dortmund-Wischlingen" ou "Revierpark Wischlingen".A Festa começa na Sexta-feira às 18 horas e vai até Domingo às 17 horas.

Podem consultar o programa da festa, e ver o mapa do local, clica AQUI
Para mais informações enviem emails.

Freitag, 12. Juni 2009

Resultado das Eleições para o PE na Alemanha



REFORÇO DA CDU NA ALEMANHA E NA EUROPA
(clica na imagem para ampliar)

A CDU reforça-se eleitoralmente na Alemanha e em toda a Europa.
Em relação às eleições para o PE de 2004, a CDU é a única força política que aumenta o número de votos na Alemanha apesar da abstenção extremamente elevada. Até o BE perde 2 votos baixando de 45 (2004) para 43 (2009). No total da Alemanha o PSD conserva o 1° lugar, mas baixa de 42% para 30%. O PS conserva o 2° lugar mas baixa igualmente de 39% para 27%. A CDU conserva o 3° lugar mas sobe de 2,54% (2004) para 23% (2009). O BE sobe igualmente de 1.35 (2004) para 10.12 (2009).
Em toda a Europa o PS baixa de 45.99% (2004) para 30.9% (2009). O PSD cai de 34,68% (2004) para 28.54% (2009). A CDU fica em 3° lugar, mas sobe de 4.15% (2004) para 17.31% (2009). O BE passa de 1,87% (2004) para 9.81% (2009).

Sonntag, 7. Juni 2009

CDU ganha a primeira área consular na Alemanha.




A CDU ganhou pela primeira vez uma área consular na Alemanha. Em Dusseldorf a CDU obteve 45% dos votos expressos e duplicou o número total de votos em relação às últimas eleições presencias, aumentando de 27 para 45 os votos obtidos pela coligação que integra o PCP e os Verdes.

(clica na imagem para ampliar)

Dienstag, 2. Juni 2009

Mensagem da Ilda Figueiredo


Mensagem às comunidades portuguesas
de Ilda Figueiredo, cabeça de lista da CDU
às eleições para o Parlamento Europeu




Envio esta mensagem aos portugueses residentes no estrangeiro, no sentido de os sensibilizar relativamente à importância do voto na CDU e do reforço da sua presença no Parlamento Europeu.
Eleições que na emigração irão decorrer nos consulados, nos dias 5, 6 e 7 de Junho.
Estas eleições são o momento de fazer convergir no voto a vontade dos que lutam contra esta União Europeia que quis impor o Tratado de Lisboa contra vontade dos Povos impedindo a realização de referendos. Uma União Europeia que tentou alargar o horário de trabalho para 65 horas, liberalizar e privatizar os serviços públicos e destruir conquistas sociais obtidas pela luta dos
trabalhadores ao longo de anos.
Estas eleições são o momento de fazer convergir também no voto a vasta corrente de indignação e luta das comunidades portuguesas contra a política de maioria PS e uma oportunidade para condenar os mais de 33 anos de política de direita cujos protagonistas têm sido PS, PSD e CDSPP.
Uma política que, obedecendo cegamente aos ditames de Bruxelas, é responsável pelas crescentes dificuldades dos trabalhadores e do povo português, pelo endividamento das famílias, pela destruição da produção nacional, pela ruína das micro pequenas e médias empresas, pelo crescente aumento do desemprego, pelos baixos salários e pensões reduzidas, pela cada vez maior dependência do país face ao estrangeiro.
Uma política que tem empurrado milhares de trabalhadores para a emigração, nomeadamente jovens à procura do primeiro emprego, na sua maioria em condições de grande precariedade.
A CDU esteve e está com as comunidades portuguesas, nomeadamente, na defesa da manutenção dos consulados portugueses, na defesa do ensino da língua e da cultura portuguesas, na permanente luta contra a discriminação das comunidades portuguesas em diversos países, nomeadamente na denúncia de graves situações de exploração de trabalhadores portugueses em Espanha, na Holanda, em França, Inglaterra, Luxemburgo e Suíça e na defesa dos seus direitos.
Podem estar certos que na CDU honramos os compromissos assumidos, não dizemos uma coisa em Portugal e fazemos o contrário lá fora.
Assim como nos opomos a uma União Europeia neoliberal, dos grandes grupos económicos, onde se acentuam as divergências entre países, as assimetrias regionais e as desigualdades sociais, contrapomos uma Europa dos trabalhadores e dos povos.
O Povo português não está condenado a viver sempre e cada vez pior! O país não está condenado à estagnação e ao constante atraso.
Por estes motivos e porque o reforço da CDU no Parlamento Europeu é uma prioridade para Portugal e para todos os portugueses. Vote CDU!

Dienstag, 26. Mai 2009

Candidata da CDU na Alemanha

A candidata da CDU ao PE pela emigração, São Belo, esteve no passado fim de semana na Alemanha. No Sábado à tarde visitou em Dusseldorf a Associação Portuguesa S. Jorgense, foi ao ensaio do rancho folclórico de Neuss e à noite participou num jantar convívio na Associação Portuguesa daquela cidade. Na intervenção ali proferida, São Belo afirmou que “a CDU apresenta-se a estas eleições como a grande força de esquerda, espaço de convergência e acção unitária de todos quantos aspiram a uma mudança de política, portadora de um claro projecto de ruptura com a política de direita e de cujo reforço depende uma viragem na política nacional e a construção de uma nova política e um novo rumo para Portugal e a Diáspora”, pois “a CDU defende uma nova política que rompa, de facto, com a repetida alternância entre PS e PSD – com ou sem o CDS-PP – que há já demasiados anos nos governa”.
No Domingo, na Associação Portuguesa de Solingen teve lugar um encontro seguido de almoço com a Federação das Associações Portuguesas da Alemanha, FAPA, onde se debateram problemas do movimento associativo e da comunidade portuguesa em geral.
São Belo que é presidente do rancho Rosas de Portugal, da mesa da Assembleia da Associação Portuguesa de La Chaux-de-Fonds e membro da direcção da Federação de Folclore e Etnografia da Suíça, chamou ainda a atenção para a politica anti-comunidades do Governo português com incidência no objectivo da privatização da rede consular e na fragilização do ensino do português no estrangeiro. Face ao avolumar dos problemas sociais, a candidata da CDU lembrou que aqueles que no Governo provocaram o caos da economia com orientações que atiraram com os trabalhadores para o desemprego, a miséria e a insegurança são os mesmo que fizeram aumentar obscenamente os lucros dos multimilionários.
Muitos membros da comunidade disseram que iriam votar pela primeira vez na CDU. Muitos outros que desejariam votar contra o Governo PS-Sócrates não se encontram recenseados. É pois necessário que todos aqueles que desejem votar nas legislativas de Setembro/Outubro se recenseiem nos consulados portugueses logo a partir do dia 8 de Junho, altura em que os cadernos eleitorais estarão de novo abertos para o recenseamento eleitoral.

Sonntag, 10. Mai 2009

Comunicado

Em Portugal e no Parlamento Europeu
CDU – Em defesa da Comunidade, dos trabalhadores, do povo e do país.

O núcleo do PCP da região de Dusseldorf, analisou as políticas anti-comunidades do Governo PS-Sócrates, e considera fundamental que nas eleições para o Parlamento Europeu os eleitores expressem pelo voto a sua condenação da política seguida pelo Governo PS.
Os portugueses residentes no estrangeiro, inscritos nos cadernos eleitorais nos consulados, votam nas eleições para o Parlamento Europeu. As eleições irão decorrer nos consulados, entre as 8h e as 19h, nos dias 5, 6 e 7 de Junho.
O núcleo do PCP apela ao voto na CDU, a coligação do PCP com o Partido ecologista “Os Verdes”, a associação política Intervenção Democrática e muitos outros cidadãos independentes, encabeçada por Ilda Figueiredo. Um voto de ruptura com a actual situação.
O núcleo do PCP chama a atenção para as tentativas que PS, PSD e CDS/PP, irão fazer, no período de campanha eleitoral, para branquear as suas responsabilidades na condução da política nacional ao longo de mais de 30 anos. Uns e outros, alternadamente, têm vindo a aplicar em Portugal a política de direita que predomina na Europa e que tem conduzido o País à actual crise económica e social.
São os mesmos que encerram, despromovem e privatizam consulados, fragilizam a rede de ensino do português, reduzem as nossas reformas e criam uma medicina para ricos e outra para pobres com a desculpa de que não há dinheiro, que agora colocam milhões e milhões à disposição dos bancos e do grande capital e atiram para cima dos trabalhadores com o peso da crise hipotecando o nosso futuro e dos nossos filhos.
O voto na CDU faz toda a diferença. Pois é um voto daqueles que não se vendem e colocam a defesa dos direitos laborais e sociais, e os interesses das comunidades acima dos interesses do exploradores e dos especuladores dos meios financeiros.
A CDU é por uma Europa de paz com todos os povos, sem guerras nem agressões contra outros países e pelo respeito da dignidade de todos povos.
A CDU opõem-se assim à política de agressões e de guerra praticada pela União Europeia e pelos Estados Unidos a qual infringe a Constituição da República Portuguesa.
Votar na CDU é contribuir para que Portugal retome o caminho libertador da democracia política, económica social e cultural iniciado com o 25 de Abril cujos 35 anos acabam de se celebrar.
Só o voto na CDU poderá garantir uma viragem à esquerda em Portugal no sentido de mais democracia, da defesa dos direitos dos trabalhadores e de todos os cidadãos, e impedir que a situação económica e social no nosso país se agrave ainda mais.

O núcleo de Dusseldorf do PCP

Mittwoch, 18. März 2009

Reunião do Núcleo da região de Düsseldorf




O núcleo do PCP da região de Düsseldorf vai-se reunir no próximo dia 26 de Abril com a finalidade começar a preparar a campanha politica para as próximas eleições Europeias entre outros assuntos.

Jantar comemorativo do 88 Aniversário do PCP


Mais de uma centena de Pessoas participaram no jantar comemorativo dos 88 anos da fundação do PCP na Associação Sanjorgense em Dusseldorf. Entre os presentes encontravam-se numerosos dirigentes associativos, sindicalistas e conselheiros da comunidade, assistentes sociais e professores de português além do pároco da missão católica portuguesa e simpatizantes de outros partidos.
As comemorações iniciaram-se com uma intervenção de abertura sobre o papel do PCP na luta dos trabalhadores e do povo português desde 1921 até aos nossos dias. Mostrou-se aos presentes uma edição da clandestinidade do relatório do VI Congresso (1965), do “Rumo à Vitória” onde o PCP proclamou a via do levantamento nacional antifascista para derrotar o fascismo. Seguiu-se um vídeo em que numerosos membros do Partido descreveram em entrevistas como se processava a luta contra o fascismo no estrangeiro e como foi recebida a notícia do levantamento do 25 de Abril. Seguiu-se depois do jantar uma parte artística em que vários membros e amigos do Partido recitaram poemas, tocaram diversos instrumentos musicais e levaram a assistência a cantar conjuntamente várias canções, como “canta, amigo canta”, “Grândola Vila Morena” e o “Avante Camarada!”. Foram feitas mais adesões ao partido confirmando a vaga de simpatia e reconhecimento por parte da comunidade portuguesa do papel do PCP na luta pela defesa dos seus direitos, pela democracia e por um Portugal mais justo e mais democrático.

Fotos do Jantar comemorativo do 88 Aniversário do PCP

Clica na foto para todos as fotos do Jantar
88º Aniversário

Donnerstag, 29. Januar 2009

Reunião do Organismo de Direção do PCP na Alemanha

Realiza-se no Sábado, dia 31 de Janeiro, uma reunião do Organismo de Direcção do PCP Alemanha que irá abordar as questões relacionadas com o recenseamento e actos eleitorais para o Parlamento Europeu e a Assembleia da República que ocorrerão em 2009.
A situação nos consulados portugueses com particular incidência na falta de funcionários e nos aspectos negativos criados pela despromoção do Consulado de Frankfurt serão igualmente objecto de avaliação na reunião.
Será ainda analisada a situação do ensino e a necessidade de se evitar os enormes atrasos na nomeação de professores verificados nos anos anteriores.
À semelhança do que acontece já noutros países da Europa, será provavelmente decidida a realização da Festa do PCP na Alemanha, que a confirmar-se terá lugar em Leverkusen no fim-de-semana 19/20 de Setembro de 2009.
Finalmente, será discutida a campanha: ´´ Avante! Por um PCP mais forte! ´´ que visa responder à forte corrente de simpatia e de apreço pela acção do PCP que se verifica cada vez mais no seio da comunidade portuguesa na Alemanha.

Mittwoch, 28. Januar 2009

88º Aniversário do PCP



O núcleo do PCP na NRW
vai festejar o
88º Aniversário
do PCP.